quinta-feira, 12 de abril de 2012

Corpo e Sociedade parte 2 - Tatuagens

E aí gente, venho aqui hoje com um assunto mais polêmico do que mamilos: Tatuagens.
Muita gente vê como forma de arte, outros como profanação do corpo, mas o que é mais certo a respeito desse assunto é seu histórico na sociedade, o qual é marcado por preconceito e segregação dessa forma de expressão e de seus admiradores.
Não vou aqui defender um lado ou outro, mas gostaria de fazer um pequeno convite; convido o leitor a imaginar a seguinte cena: você está em sua casa, ou trabalho, ou qualquer outro lugar em que se sinta a vontade e de repente te ocorre uma ideia para criar uma coisa única, maravilhosa, uma obra de arte que você admire profundamente e que venha do fundo do seu ser. Você então faz o planejamento, consegue ver o que está para criar em sua mente, e consegue sorrir só de imaginar. Agora pense que caso você siga adiante e concretize o que imaginou, é possível que não possa exercer certas profissões, se sentir à vontade em certos lugares, deixe de poder aproveitar a companhia de pessoas que gosta ou admira.
Esse é um dos espinhos que marcam a escolha do ser humano por viver em grandes sociedades, e ainda que essa forma de expressão venha sendo legitimada com o passar dos últimos anos, ainda encontra grandes dificuldades.
É claro, é impensável pensar em uma sociedade na qual somos obrigados a olhar para algo que consideramos agressivo ou desrespeitoso, mas da última vez que olhei, havia bastante lugar no mundo para todos conviverem, e creio que uma espécie capaz de lançar-se ao espaço com computadores menos potentes que os celulares atuais seja suficientemente inteligente para transformar seu meio em um lugar onde possamos exercer nossa auto-expressão do que achamos bonito, tocante e original e não sermos obrigados a presenciar atos que nos são agressivos ou vulgares.


É isso gente, espero que vocês tenham gostado, e continua no próximo episódio...

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