segunda-feira, 25 de julho de 2011

Corpo e Sociedade Parte 1 - Piercings

Apesar de óbvios os fatos que nosso corpo é nossa principal ferramenta de comunicação e interação com a sociedade, e que a sociedade formal é praticamente a única forma de viver desfrutando dos avanços da humanidade, cabe aqui inserir uma pergunta que talvez nunca seja respondida: há uma maneira correta de "geranciarmos" as características de nossa aparência?
Retomaremos a essa pergunta outro dia, visto que é um tema muito amplo, e seria muito cansativo e improdutivo esgotá-lo de uma só vez.
Na maioria das vezes, quem põe algum piercing pode estar sujeito à rejeição de sua escolha de aparência dentro da própria casa, passando a ser visto como transgressor ou até mesmo tendo seu conceito com seus familiares diminuído.
Além disso, essa rejeição tornou-se normal no meio profissional, no qual dia após dia pessoas são demitidas ou sofrem algum tipo de boicote em seu ambiente laboral devido ao fato de escolher ter uma aparência diferente do comum. "Ninguém é obrigado a conviver com uma pessoa com pedaços de metal espalhados pelo corpo"; provavelmente alguém no mundo está pensando isso neste instante, mas aí eu pergunto: queremos realmente conviver com uma pessoa que julga uma pessoa tão comum quanto eu ou você à partir de seu senso estético?
Dependendo do lugar onde você quer colocar um piercing, você tem que pensar bem, levar em conta a repercussão disso em seu meio profissional e social, caso contrário você pode ter que enfrentar uma oposição maior do que a maioria de nós está preparado para fazer.

Abraços

Rômulo

Um comentário:

Cristina Di Lollo disse...

Gostei, uma reflexão muito interessante sobre o assunto,Maria Cristina Di Lollo